Os nossos sentidos são os canais naturais que estruturam a comunicação, tanto na recepção como na emissão. As imagens, os sons, os sabores, os cheiros são interpretações de estímulos físicos. Ou seja, o que vemos, por exemplo, não é o mundo dentro de nós, mas aquilo que o nosso cérebro e a nossa mente percebem daquilo que os nossos sentidos recebem como informação do mundo. O que vemos é uma imagem mental, uma representação mental do que nos rodeia. Grande parte deste processo, de relação com o mundo, não é consciente, e parece-nos automático e espontâneo. Porém, quando comunicamos com os outros, já percebemos que usamos intencionalmente, ou não, várias formas de nos fazermos entender e de entendermos os outros. Esses sistemas de formas e os seus meios de transmissão constituem linguagens através das quais se elaboram as mensagens. Para a construção de mensagens, cada linguagem possui códigos e unidades elementares próprias a que se chamam Signos ( podem ser sons, palavras, gestos, atitudes, algarismos, imagens ).
A mensagem do acto de comunicação constrói-se a partir de unidades elementares de condensação da realidade que pretende transmitir, ou seja, unidades de significado. Na linguagem verbal temos os Signos Verbais, na linguagem visual temos os Signos Visuais.
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