Johann Heinrich Schulze |
Schulze, considerado o “pai” da fotoquímica, publicou os seus trabalhos em 1727, mas esta antecipação não encontrou continuadores imediatos.
Só em 1800 o naturalista britânico Thomas Wedgwood conhecedor dos trabalhos e pesquisas de Schulze, utilizou sais de prata para obter reproduções das folhas de certas plantas.
O processo era simples. Wedgwood punha folhas, asas de insetos ou o que desejava reproduzir, sobre uma superfície de papel ou couro, humedecida com nitrato de prata. Depois expunha-o ao Sol, utilizava uma solução amoniacal para fixálo e lavava-o com uma solução salina, resultando um autêntico negativo.
Thomas Wedgwood |
Este naturalista (avô de Charles Darwin), esteve quase a ser o descobridor da fotografia, porque lhe ocorreu associar o princípio da câmara escura para melhor graduar a luz. Falhadas as primeiras experiências, Wedgwood abandonou as provas quando estava quase a atingir os seus objetivos.
Em 1802 na Royal Society, Humphry, químico inglês, fez uma comunicação sobre a descrição de um método para copiar pinturas sobre cristal e fazer perfis por meio da luz sobre o nitrato de prata, na qual resumia os trabalhos e pesquisas de Wedgwood.
Estas imagens eram no entanto instáveis, não sabia fixá-las e tinham por isso que ser conservadas na escuridão, exibindo-as apenas à luz de uma vela.
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