É no séc. XVII que a câmara escura adquire as características de “recetáculo de imagens”.
Giovanni Battista della Porta aplicou uma lente polida, que alargava a imagem e Johann Zahn, em 1685, criou uma câmara portátil na qual dispôs um espelho formando um ângulo de 45º com a lente.
Câmara escura de Johann Zahn |
No teto da caixa colocou um vidro mate tapado com um papel, o qual lhe permitiu delinear as imagens refletidas com a ajuda de um lápis e obter desenhos exatos do original. Por seu lado, o astrónomo Kepler adotou a câmara escura para as suas observações solares.
Praticamente, no séc. XVII, a câmara – na aceção fotográfica que teria mais tarde – estava inventada.
Construíram-se câmaras do tamanho de uma caixa e da forma de uma tenda de campanha. O seu uso era múltiplo e era utilizado por alguns artistas na resolução de problemas de perspetiva aquando da execução de paisagens.
Em 1761, o holandês Athanasius Kircher construiu a chamada “lanterna mágica”, onde pela primeira vez se entrou no universo das imagens reproduzidas, três séculos mais tarde com a introdução de imagens dinâmicas e sonoras deu-se início ao cinema.
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